Ao redescobrir John Boyne esse ano, resgatei a minha cópia de "O garoto no convés" adquirida em 2009, logo após o sucesso de "O menino do pijama listrado". A leitura confirmou que o escritor irlandês possui um jeito fluído e envolvente com as palavras. Suas narrativas despertam curiosidade e tornam a leitura voraz.
O romance é baseado no episódio verídico de 1789: o motim do navio Bounty. Os fatos são apresentados pelo ajudante do capitão, a partir de um viés novelesco. São quase 500 páginas para um trama interessante, porém previsível e, por vezes, repetitiva - principalmente ao abordar o traumatizante passado do protagonista. De qualquer forma, o passatempo é garantido e, de quebra, sabe-se mais sobre um relato de sobrevivência que entrou para a História.
observação: bizarra a tradução do título para português, uma vez que, no original, é "O motim do Bounty" ("Mutiny on the Bounty"). "O garoto no convés" provavelmente foi escolhido pela Companhia das Letras a fim de pegar carona do livro mais famoso do escritor.
BOM
19/2020
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