Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, "Macbeth" se apresenta como minha primeira experiência completa com Shakespeare. Consegui vencer a dificuldade (ou estranheza) do linguajar do século 16 e fiquei fascinado com o formato teatral, sendo possível imaginar as cenas ganhando vida em um palco vitoriano.
Este é um dos textos mais curtos do autor inglês, talvez por isso senti um atropelo nos acontecimentos. Já conhecia a história a partir da adaptação literária infanto-juvenil e do filme recente estrelado por Michael Fassbender e Marion Cottilard. Aliás, tenho um fascínio pelos acontecimentos envolvendo o general do exército Macbeth, sua esposa maquiavélica, o colega Banquo, o rei Duncan e as três bruxas proféticas. Por este envolvimento, acreditava que iria me deparar uma "vilã" mais atuante na trama, por exemplo.
"Macbeth" oscila entre uma linguagem acessível e dinâmica com aforismos rebuscados, principalmente em trechos que personagens tendem a filosofar sobre suas ações. Por vezes, torna-se artificial e enfadonho. Mas, como tudo é resolvido rapidamente, não faz desanimar. Quero avançar em mais leituras de Shakespeare em 2021!
MUITO BOM
22/2020
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